Mary in Hell

Já foi um lugar super bacana, hoje em dia deu uma caída. Isso aconteceu depois da abertura de outra boate dos mesmos donos, a Dduck. Parece que a maior parte do público «maneiro» foi para lá.
A Mary tem uma proposta bem alternativa e misturada. As paredes são cheias de pôsteres de filmes, artistas e bandas. A música é bem variada. Vai do pop ao hip hop, passando por Bonde do Rolê e mais um monte de coisa trash.

Frequentei muito a Mary in Hell na época de faculdade, com a galera da minha sala. Apesar de ser, realmente, um inferno de quente e apertado, sempre conseguíamos nos divertir um bocado lá, porque as músicas e a galera eram muito animados.
Já faz um bom tempo que não vou ao local, mas fui uma vez depois da reforma por que passou a boate e achei que as mudanças foram muito bem-​vindas. O lugar ficou com menos cara de «caixa» fechada, está menos quente e, inclusive, mais seguro. Continuou bem animado e tocando as mesmas músicas de sempre (pop, principalmente de «divas» tipo Madonna e Britney Spears), mas achei o povo muito novinho. O pessoal da minha época, em sua maioria, migrou para outras boates do mesmo estilo, como a DDuck, por exemplo.
Mesmo assim, para quem não conhece e curte uma balada voltada principalmente para o público gay, em que todo mundo se joga mesmo na pista e a conta no final não fica muito cara, indico experimentar.

Boate das antigas da Savassi. Já passou por diversas fases e cativou grupos bem diferentes. Eu comecei a frequentei o lugar em 2008 e 2009 e na época ela já tinha alguns anos de existência. Os «habitantes» da casa eram bem interessantes, festas legais, muitos eventos temáticos como a festa Safadezas, que até hoje existe e a já extinta Escola do Rock. A casa mudou de donos e de cara, já não vou lá há alguns bons anos, sei que passou por reformas quando foi vendida mas não vi o resultado delas do lado de dentro, mas a parede da faixada continua sendo interessante. A casa, que era toda pintada de preto com chamas saindo da base recebeu uma boa demão de tinta e agora tem uma obra de um artista local chamado Ataíde Miranda, que tem um trabalho muito bacana. Com relação às músicas, imagino que se restrinja o pop para não provocar a ira dos frequentadores.

Primeiro preciso avisar que nunca fui uma pessoa com perfil de boate-​inferninho, mas frequentava porque quando se é jovem a gente acha que precisa estar presente em determinados tipos de lugares. Ainda bem que eu cedi à pressão pouquíssimas vezes, o suficiente para minar qualquer vontade latente.
A Mary in Hell era literalmente um inferno na Terra. Uma caixa preta, hermeticamente fechada com degraus surgindo no seu caminho onde menos se esperava. E quente. Muito quente. Absurdamente quente. E parecia que eles vendiam muito mais ingressos de festas que a lotação máxima da casa permitia. Logo aquele pensamento pairava: se der algum problema nesse lugar, fudeu!
Era muita gente cheirada, muita música esquisita e jovens com cara de 12 anos de idade frequentando a maioria das baladas. Não tinha nada de novo na pixta, ou no bar, ou em qualquer ambiente. Era simplesmente uma caixa fechada. Obrigado, não quero.
Ok. Esta avaliação parece de um senhor rabugento de 80 anos (nada muito diferente de como eu fico dentro de um lugar desses). Então vai aí um elogio: local super democrático para qualquer tipo de público (só os mais modernos). Algumas pessoas pareciam se divertir muito por lá. E dizem que rolou uma reforma, mas não faço a mínima ideia de como ficou no final das contas. Por sua conta em risco.

Depois da reforma, o espaço ficou muito melhor! Antes era o próprio inferno, se era essa a intenção (pelo nome), eles estavam de parabéns. Agora dá pra respirar melhor e eles dividiram em dois ambientes: a pista pra dançar e curtir as ótimas músicas que eles tocam e o outro é lounge pra aproveitar os bons drinks! As pessoas que vão lá são bem variadas, mas a maioria é mais jovem. Gosto bastante do atendimento da Mary, toda a equipe é bem humorada e na hora de pagar, por exemplo, quase nunca tem aquela fila enorme, é muito ágil!
As bebidas têm o preço normal, por exemplo, cerveja a R$ 8,00 e a entrada até um horário é revertido em consumação; pra quem é antecipado, mandando nome na lista, tem uns descontos na entrada. Pra quem ainda não foi depois da reforma, eu recomendo o mais rápido, ficou muito bom e vale à pena conferir.