Restaurante É

Fui ao É no período do Restaurant Week com minhas irmãs, e adorei o local! É bem refinado e sofisticado, meia-​luz, muita cor vermelha, sofás e almofadas, tem até uma «réplica» de cerejeira japonesa feita de luzes vermelhas ao centro do restaurante. O menu do Restaurant Week era um pouco simples, então não deu pra desfrutar muito do que o local tem a oferecer, mas estava muito gostoso. Também foi no É que eu provei Sakê pela primeira vez (e não gostei muito, rs). O mais engraçado foi que nessa noite ocorreu um apagão que atingiu quase toda a Região Nordeste (!!!), e mesmo no escuro continuamos sendo atendidos muito bem e não tivemos problemas em pagar ou em sair do local em segurança.

Com o fois gras como carro-​chefe o restaurante É apresenta uma variedade de pratos exclusivos dentro da linha contemporânea gastronômica. O cardápio pode ser definido como exótico, harmônico e digestivo, influenciado pela culinária de países como Tailândia, Vietnã, França, Itália e Japão. O resultado do que o chef, Douglas Wan der Ley, intitula de cozinha de garimpo. Em meio a um clima sensual, com uma decoração quente que privilegia os tons de vermelho e a iluminação indireta (que dão uma cara moderna ao local) é possível apreciar sushis de fois gras, camarões com pétalas de rosas carameladas, frutos do mar servidos com molho de saquê e chá verde, ente outras iguarias atípicas. Definitivamente o É se destina aos paladares mais sofisticados pois o chef utiliza ingredientes inusitados como a pipoca, que em alguns pratos transforma-​se em farofa. O layout das refeições é um espetáculo à parte, algumas são verdadeiras obras de arte. As sobremesas são centradas nos sorvetes Häagen Dazs, servidos como monumentos, que geralmente mesclam o doce e o cítrico, trazendo beleza aos olhos e sabor ao paladar. O detalhe é que você nunca saberá o que será realmente a sobremesa, pois Wan der Ley impõe isso como uma regra da casa: a surpresa. Cada dia ele inventa algo diferente com o sorvete e seus acompanhamentos.