Trash 80’s

É no Clube Caravaggio onde a noite se transforma. Eu já estive lugar e talvez seja um dos lugares que mais frequento em Sampa. A última vez que estive lá, só de chegar na porta já sabia que algo iria acontecer. Ao entrar na casa a música dos anos 70s, 80s e 90s reinavam absolutos. Todos sabiam cantar. O mais difícil foi seguir os passos dos coreográfos que plantão na casa que ensinam os passos mais absurdos e mais legais. Eu dava risada do início ao fim. Vocês acreditam que tem um menino lá que é a cara do Rick Martin. Pois é, isso é a Trash 80.

A Trash’s 80 localizada próximo ao metrô Anhangabaú é um local digamos, bem trash! Para começar, logo que se chega na saída do metrô a gente dá de cara com um segurança da própria Trash, que nos acompanha até a porta da balada dá para perceber que o local não é nem um pouco seguro! Chegando até a Trash, o atendimento da portaria é bem legal! Pessoas fantasiadas de forma trash nos acolhem com bom astral! Para entrar é cobrado R$ 25 pra quem não tem nome na lista e R$ 20 para quem tem, mas sem direito a consumação. As bebidas lá dentro são extremamente caras e a decoração do ambiente é péssima, muito violenta, com bonecos de cadáveres pendurados cheios de sangue dentro de sacos plásticos. A música é boa, o som é numa altura legal e o melhor é que o ar condicionado da balada não deixa tudo virar um forno! Agora o pior é para pagar a comanda! Em vez de se formarem filas (como em qualquer lugar civlizado), fica todo mundo, um em cima do outro, amontoados em frente a um balcão com algumas moças (não tão simpáticas) gritando PRÓXIMO!, e pegando os cartões de banco ou dinheiro junto com as comandas aí na hora de digitar a senha, você tem que se esticar, pasar seu braço por cima de 30 pessoas pra poder efetuar o pagamento! Para deixar a balada, seguranças muito simpáticos voltam a nos acompanhar até o metrô!