Café 174

Sinceramente, o Café 174 não me convenceu. Passei pela frente quando fui ao Centro Cultural Banco do Brasil e pensei «que lugarzinho bacana no meio do centrão» e resolvi experimentar. O cappuccino vem com chocolate embaixo bem parecido com o da kopenhagen, mas faltou um amargor. Tudo muito doce. O espaço é bem pequeno e no dia que eu fui, a mesa maior estava ocupada por um funcionário do café (um dos donos?) em seu computador. Até aí tudo bem, mas esqueça se você quer sentar e bater um papo reservado. Há mesinhas do lado de fora direto na Rua da Quitanda. O movimento pode incomodar se o intuito for relaxar pois há muita gente para lá e para cá sempre. Visitei o local novamente e pedi um desses espressos com doce de leite e um bolo de frutas. De novo, tudo muito doce e o bolo, que podia vir gelado, foi esquentando no microondas e ganhou uma calda açucarada em cima. Há outras opções de sobremesa que parecem muito saborosas, e doces, e o tamanho delas não deixa a desejar. De todo modo, o café que abriu em maio de 2015 dá a impressão de querer ser algo que não pode oferecer. Gourmet demais para o centrão, onde quem passa pede um café rápido depois do almoço e volta ao trabalho. Vale a pena dar uma passada por ele quando estiver pelo centro na região do Vale do Anhangabaú ou Praça da Sé, mas não é um lugar apaixonante. Como eu disse, talvez o estabelecimento se esforce muito para ser gourmet demais numa região que pede menos frescura e mais agilidade!

O conceito é de comfort food. Ao comer o pão de queijo recheado já deu pra sacar isso. Meu coração já ficou aquecido e feliz.
O lugar é pequeno, aconchegante e charmoso. Fica muito perto do CCBB. Bem fácil de chegar.
Os ingredientes são de excelente qualidade. O café é Nespresso, o doce de leite é Havanna, o gelato é Bacio di Latte, a Nutella não é genérica, chás são Twinings, e os croissants e pães de queijo são do Le Vin Boulangerie. Tudo de bom!
Tem vários doces que dão água na boca (e eu nem sou muito fã de doces). Comi a torta alemã e provei a torta de chocolate (que pode ser aquecida, e vale a pena aceitar a sugestão). Deliciosas.
Recomendo a visita. Os proprietários, Fábio e Munier são muito queridos e fazem tudo com muito capricho.