O Madame Satã voltou remodelado sem o nome«satã». Agora rebatizado apenas de Madame, o lendário clube reabre seu espaço para os fãs da cultura alternativo. Em especial os fãs de gótico, industrial e anos 80 em geral. Parte de alguns DJs do staff original ainda fazem participações alternando-se com os da nova geração. O clube tem duas pistas e a área livre é bem concorrida quando tudo está lotado. O público é misturado. De curiosos a fãs de dark e anos 80 continuam a frequentar o local de quinta a sábado. Vale ouvir o set do DJ Magal aos sábados e o DJ Bispo às quintas.
Sergio B.
Évaluation du lieu : 4 São Paulo - SP
Inaugurado há 30 anos, o Madame Satã foi, sem dúvida, a casa noturna underground mais famosa de São Paulo e, quiçá, do país. Mistura de cabaré, teatro e bar punk, teve entre seus frequentadores gente tão diversa como João Gordo, Cazuza e Rita Lee, enquanto bandas como Titãs, RPM e Ira! fizeram ali alguns de seus primeiros shows. Nos anos 90, sob nova direção, passou por mudanças a ponto de mudar de nome. Depois de um tempo fechado, passou por uma longa reforma e reabriu em 2012, dessa vez administrado pelo DJ Gé Rodrigues. Utilizando agora somente o nome Madame, o velho casarão mantém parte de seu charme soturno, como a trilha sonora oitentista e a pista de dança escura(bem escura, por sinal) com seu estrobo piscante, além da exibição de vídeos no telão. A decoração também é interessante, apesar de um pouco descaracterizada e exagerada. Um ponto negativo é o atendimento um tanto lento dos bartenders quando o bar está muito cheio. Por outro lado, uma vantagem em relação às encarnações anteriores é a apresentação de bandas estrangeiras que eventualmente ocorrem por lá, como A Split Second e Covenant. Para a velha guarda ou para as novas gerações, o Madame é sempre uma boa pedida.
Gabriela S.
Évaluation du lieu : 5 Carcavelos, Portugal
Eu ando velha e azeda, por isso saio bem pouco à noite. Confesso que não tenho paciência mais pra bandinha da vez ou um monte de gente que eu não conheço, hahah. Mas, quando soube que meu clube preferido foi reaberto, fui conferir! Estava meio descrente, achando que minha azedice daria pinta e que eu detestaria a experiência. Felizmente eu estava errada. O ambiente é bem mais arrumadinho, mas não a ponto de descaracterizar totalmente. A pista continua escura e piscando com o estrobo de sempre. A música me faz voltar no tempo e eu posso tranquilamente dançar a noite toda. Cada noite tem uma festa com tema/som específico, vale a pena conferir antes de sair. Lá fora, no terraço, rolam uns filmes com pegada gótica e vídeos/shows de bandas na parede. Vai muita gente das antigas e não é raro ver o povo relembrando os velhos tempos, mas há novinhos também, «crianças» super bem encaminhadas! ;-)
Fabfal
Évaluation du lieu : 3 São Paulo - SP
Esta recomendação vai não apenas para aquele pessoal que viveu e curtiu o som dos anos 80. É recomendável para aqueles mais novos também, afinal ainda circulam por aí os filhotes tanto de bandas como The Cure, Sisters of Mercy, etc, como também da ala mais pop, de Smiths a Noël!!! Seguinte, o Madame Satã existe desde a década de 80, fechou, abriu o The The no seu lugar e voltou em meados dos anos 90! E o que é bacana nesse lugar(quem foi nunca esqueceu a primeira vez!) é que a pista de dança é completamente escura, você não enxerga nada a não ser os vultos que as luzes estrobocópicas permitem! Mas se ocê tá a fim de um sossego, cansou de dançar, há o ambiente da ala superior, com mesas, sempre um vídeo rolando(que podem ser clipes ou longas mesmo!) e o bar! Tem também uns sofazinhos, onde os apaixonados ou os xavequeiros, ou mesmo quem cansou e quer puxar um ronco podem usufruir! E uma área externa, mais livre do barulho! O preço é camarada e sexta e sábado é open bar, o cara bebe até onde agüentar. As bebidas sõ muito ariadas, e em geral boas! A única crítica a fazer é que nos dias de open bar, é uma tremenda batalha paa ser atendido, o balcão fica socado de gente! Mas no mais, vale muito a pena! Dê uma conferida!!!